Um crime bárbaro e ainda com poucas explicações. A empresária Karla Pucci, 47 anos, era conhecida pelo jeito alegre, carinhoso e simpático. Sem chances de defesa, ela foi brutalmente assassinada a pedradas na funerária em que trabalhava, na Quadra 9 do Paranoá. O principal suspeito é o namorado, Valdemar Sobreiro Nogueira, 46 anos, com quem se relacionava havia seis meses. Eles se conheceram por meio das redes sociais e, além de trabalharem, moravam juntos.
O crime é investigado como feminicídio pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Foragido, o homem é visto pelos amigos e parentes da vítima como misterioso. Ele chegou da Bahia há pouco tempo e não tem familiares no Distrito Federal, segundo relatam testemunhas. “Sei que ele é baiano, mas não foi muita coisa que eu ouvi dizer dele”, conta a empregada doméstica Silvia Letícia Nascimento, 48 anos, amiga da vítima. “Ela só falava que era muito carinhoso, muito amável. Mas a gente não o conhecia. Ela nunca reclamou de agressão. Não sei por que ele fez isso”, lamenta.
O corpo da empresária foi encontrado sem roupa, em um quarto da funerária, pelo próprio filho, por volta das 14h40 de ontem. Valdemar está foragido e é o principal suspeito, pois aparece nas câmeras de segurança da loja conversando com Karla momentos antes do crime.
Não houve discussão ou agressão antes da morte. Em seguida, a mulher entra em um quarto e Valdemar vai atrás. Em um intervalo de cinco minutos, o homem sai, tira a camisa suja de sangue, a deixa no sofá, troca de roupa e vai embora. Ele não levou dinheiro ou pertence do local.