Cebraspe rejeita autodeclaração de candidato já classificado como negro em concurso anterior e é obrigado a reincluí-lo no certame

Continuam as polêmicas acerca das avaliações para cotas raciais. Um candidato teve que recorrer à justiça para ter reconhecido o seu direito de concorrer às vagas reservadas a negros e pardos no concurso do Tribunal Regional Federal 1ª Região. O Cebraspe rejeitou sua declaração para a seleção, mesmo já tendo o considerado negro/pardo em seleção anterior, para o concurso do INSS (2015).

O advogado Max Kolbe levou a contradição da banca à justiça, que decidiu em favor do candidato. O juiz da 21ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do DF ordenou sua inclusão na lista de aprovados, dentro da reserva cotista, para o cargo de Técnico Judiciário do TRF 1ª Região, observando-se a ordem classificatória.

“Uma pessoa não muda o tom de pele da noite para o dia. Isto comprova que o sistema não funciona como deveria, por não ter uma metodologia clara e objetiva. Não é à toa que o tempo todo me deparo com situações teratológicas como esta no que diz respeito ao sistema de cotas raciais. Enquanto não pensarmos em uma maneira mais eficiente, justa e verdadeiramente inclusiva, estes erros continuarão acontecendo”, destaca o Dr. Max.

Autodeclaração rejeitada

Notícias recentes

Advocacia online:
Conte com os melhores advogados do país.

Contato

Preencha seus dados e aguarde nosso contato.