Candidata eliminada em cotas em concurso do TST volta ao concurso para disputa do cargo de Analista Judiciário

Uma candidata que foi eliminada de forma irregular de concurso para o Tribunal Superior Federal teve seu retorno à lista de aprovados determinado pela Justiça. A candidata concorria por cotas raciais e foi desclassificada pela banca mesmo possuindo cor parda.

O advogado responsável pela ação, Dr. Max Kolbe, questiona a metodologia das bancas. “O sistema não funciona como deveria, por não ter uma metodologia clara e objetiva. Não é à toa que o tempo todo me deparo com situações teratológicas como esta no que diz respeito ao sistema de cotas raciais. Enquanto não pensarmos em uma maneira mais eficiente, justa e verdadeiramente inclusiva, estes erros continuarão acontecendo”, explica.

Desse modo, a 14ª Vara Federal Cível da SJDF declarou a nulidade do ato administrativo que não a considerou como cotista no concurso regido pelo Edital TRT n. 1/2017, tendo sido assegurado o seu direito de permanecer no certame para o cargo de Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade Taquigrafia, nas vagas destinadas aos candidatos negros (pretos ou pardos), inclusive, com direito a nomeação e posse no cargo, de acordo com a ordem classificatória do concurso, salvo se outros motivos a impedirem.

Notícias recentes

Advocacia online:
Conte com os melhores advogados do país.

Contato

Preencha seus dados e aguarde nosso contato.